A quarta-feira 1º de julho teve um motivo especial pra BRF. Internamente, essa limitação era tratada como se fosse uma guerra esportiva de batalha e a BRF tivesse um dos braços amarrado. A força estava concentrada na Sadia. A partir de agora, o lutador está livre para usar toda tua energia.
30 bilhões ao ano, é como se uma nova empresa tivesse nascido. Para marcar este novo instante, a BRF deu início a uma amplo campanha publicitária nacional pela quinta-feira 2, pela qual destaca os seu valores e, principalmente, convida os interessados a trabalhar lá. “Acreditamos no Brasil, estamos fazendo investimentos pesados e contratando pessoas que acreditam em nossos valores pra crescerem com a gente”, comentou à DINHEIRO Flávia Faugeres, diretora-geral da BRF, no Brasil (confira entrevista ao conclusão da reportagem).
Dinâmica, ela procura novos profissionais que acreditem em 7 atributos que movem a “nova” BRF: amor de dono, inspiração pelo freguês, existência saudável, fazer juntos, fome de performance, inconformismo afirmativo e o é para imediatamente. “Queremos gente que valorize a ética”, confessa. A ordem é driblar a incerteza desde imediatamente, de forma especial com uma marca de apelo mais popular, como a Perdigão. 1,85 bilhão em 2015, cifra bastante pra espantar e animar cada pessimista de plantão. “Muitos empreendedores falam de decadência, de teimosia do governo, entretanto temos de fazer a nossa parte”, afirmou Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF, em evento em Paris, na quinta-feira.
“O Brasil é maior e mais robusto que o governo. Os governos passam, o Brasil vai adiante.” O mercado que a BRF enfrenta nesta ocasião não se compara com o de três anos atrás, principalmente na chegada de um novo e forte concorrente. 1,quarenta e cinco bilhão. O principal trunfo utilizado na Seara foi a contratação da apresentadora Fátima Bernardes para estrelar agressivas campanhas de marketing.
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No início nesse ano, a BRF preparou teu contra-ataque com a liga ao casal Luciano Huck e Angélica, que passou a acentuar o conceito família da Perdigão. “A volta de uma marca que estava adormecida há três anos faz sentido se a BRF for posicioná-la no marketing de guerrilha, na briga de valor com a concorrência”, diz Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos. “O estímulo é não roubar participação de mercado da Sadia.” Se necessitar das pesquisas conduzidas na BRF, a lembrança que o cliente tem da Perdigão impossibilita uma briga fratricida.
“A Perdigão é uma marca em brasa, que só necessita de um sopro para reverter a agarrar fogo”, diz o consultor de branding Jaime Troiano. De acordo com o ranking DINHEIRO/ Millward Brown Vermeer, a Perdigão é a 20ª marca mais valiosa do País. No setor de alimentos, perde em valor de mercado apenas para a Sadia e está à frente da Seara.
Pra BRF, a volta da Perdigão é a quota desfecho de um modo que teve início há três anos – e não foi devido às imposições do Cade. Detentores de em torno de 20% das ações da BRF, eles perguntaram ao empresário Abilio Diniz se ele amaria de ser um sócio investidor da empresa de alimentos.
Com a luta com os franceses do Casino e tua saída do Grupo Pão de Açúcar, Abilio vislumbrou potencial na proposta e deu o sinal verde para os acionistas. O plano de misturar com a infraestrutura do negócio provocou uma reviravolta na BRF. Com quatrorze anos de dedicação à Perdigão, Secches saiu descontente.
1,2 bilhão pela organização e, aos poucos, vendeu todas as ações do Pão de Açúcar que possuía. O conselho presidido por Abilio deu começo ao “Plano 100 dias”, tempo em que mergulhou nos meandros da BRF para distinguir ineficiências e ganhos potenciais adormecidos. A radiografia revelou uma corporação burocrática em excedente, pesada como um elefante e cara.